segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A dança do amor

Se o amor soubesse sobre a vida dos mortais,
Talvez ardesse menos, ou doeria menos,
Não seria tão forte e visceral,
Talvez menos intenso, menos fatal.

Se os mortais soubessem sobre a força do amor,
Talvez tivessem mais fé, fossem mais felizes,
Não seriam tão medrosos,
Talvez mais humanos, menos covardes.

Mas a vida trata de juntar o amor aos mortais,
Talvez para que se ensinem,
Para que façam o outro aprender a importância do equilíbrio,
Para que o amor faça os mortais serem mais gentis,
Para que os mortais façam o amor aquietar, sublimar.

E não há como não se render a Ele, mais forte que um mar revolto,
Mais intenso que o Sol, contagioso, viciante,
Impregna nossa alma, juntando duas vidas em uma.
Dessa forma também vemos quem amamos.

E é ainda mais intenso quando te vejo,
Quase posso te tocar com os olhos,
O tempo parece correr,
Tamanho prazer é estar com você.

Nunca gosto de te deixar,
Faz parte da minha vida,
Em minha natureza mortal,
Você é o amor, a beleza, de Deus, o mais maravilhoso sinal.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Primeiros olhares

Antes, sua voz,
Tão doce e meiga, ansiosa por amar.
Me acalmava, mas era um prenúncio
De que minha vida iria mudar.

As horas se desenrolavam calmas,
Encotrava ali o meu refúgio.
Nunca antes me senti assim,
Acalentada, tão apaixonada por nosso amor.

E quando nos entreolhamos, fiquei espantada,
Pensei não ser verdade a perfeição daquele momento.
Fosse talvez uma brincadeira do destino,
Você, repentinamente cruzando meu caminho.

E quando nos beijamos, deixamos acontecer,
Ouvi os tais sinos do amor,
Sonhei meus sonhos mais lindos, com você.
Perdi a respiração por um instante,
Me arrepiei, te senti tão perto,
Vi seu brilho no olhar aparecer.

E mesmo agora, depois da mágica,
Ainda me pego te olhando,
Fitando seus sinais, encantada de amor,
Sentindo cada toque e me lembrando,
De como nossos primeiros olhares
Se tornaram olhares eternos,
Olhares sublimes de amor.

Nossos dias primeiros

Tudo mudou, como mágica divina,
Foi-se embora minha neblima,
Entraste em meu caminho,
Viraste minha poesia.

Meus primeiros dias já não são meus,
Estás em todos os minutos,
Em todas as flores,
Estás no brilho do meu olhar.

Quero confessar meu amor,
Declará-lo por ti.
O céu está mais azul,
O mundo respira eu e você.

Todos os dias se tornaram nossos,
Em tudo enxergo você,
Tudo que vejo, quero lhe mostrar, compartilhar.
E os nossos dias primeiros,
Para sempre ao seu lado comemorar.