segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A dança do amor

Se o amor soubesse sobre a vida dos mortais,
Talvez ardesse menos, ou doeria menos,
Não seria tão forte e visceral,
Talvez menos intenso, menos fatal.

Se os mortais soubessem sobre a força do amor,
Talvez tivessem mais fé, fossem mais felizes,
Não seriam tão medrosos,
Talvez mais humanos, menos covardes.

Mas a vida trata de juntar o amor aos mortais,
Talvez para que se ensinem,
Para que façam o outro aprender a importância do equilíbrio,
Para que o amor faça os mortais serem mais gentis,
Para que os mortais façam o amor aquietar, sublimar.

E não há como não se render a Ele, mais forte que um mar revolto,
Mais intenso que o Sol, contagioso, viciante,
Impregna nossa alma, juntando duas vidas em uma.
Dessa forma também vemos quem amamos.

E é ainda mais intenso quando te vejo,
Quase posso te tocar com os olhos,
O tempo parece correr,
Tamanho prazer é estar com você.

Nunca gosto de te deixar,
Faz parte da minha vida,
Em minha natureza mortal,
Você é o amor, a beleza, de Deus, o mais maravilhoso sinal.

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